Um filme dirigido por Murilo Salles com Leandra Leal.
Baseado na obra de Clarah Averbuck.

Que caminhos levam à telona?

Como ainda não foi criada uma estrada de tijolos amarelos que levam um ator ao estrelato, cada ator tem que construir a sua, pedrinha por pedrinha.

Aqui estão as pedrinhas de Ricardo Garcia, que interpreta o nosso querido Homem de Ribeirão Preto:

"Filho de diretor, eu detestava teatro. Até o dia em que tive que quebrar um galho pro papai substituindo um ator numa peça que ele dirigia. Isso me rendeu prêmio de melhor ator no Mapa Cultural do estado de São Paulo, vi que não era tão ruim assim, então fui para EAD aprender. De-lá pra cá, peças como "A Escolha do Jogador", direção de Hélio Cicero, "Clarão nas Estrelas" de Wladimir Capela, curtas metragens e até personagens como "Zorro" e "Robin Wood" em eventos para empresas. Mas Cinema, ah Cinema!!! Eu quero fazer muuuiiiiiitooooo."

2 comentários:

Anônimo disse...

Vi o filme na mostra, sem dúvida a melhor cena do filme.. parabéns Ricardo

Anônimo disse...

Corrigindo os erro ortográficos
Prezados Murilos
Quando se captura a mudança de sensiblidade no exato instante em que ela acontece, não importa como isso acontece, por um instante e somente nele, se faz arte. Besteira querer analisar milemetricamente quando a linguagem cinematografica foi fiel ou não ao texto literário. São suportes e narrativas muito diferentes, uma texto e imaginação, outra texto-imagem. A ecritora não precisava ficar tão insandecida por conta disso, não precisava daquela agressividade quase infantil.
Por isso, o que houve de mais instigante pra mim, foram os textos projetados na parede, no chão e tela do computador, uma moça com puta dor. Narrativa dos desencontros e insensiblidades datadas e históricas ( quero dizer geracional). Ela própria desencontrada de si, tateando nos corpos sempre brancos e bem humanos em busca de um amor, amor com texto largo, amor sensual em nomes de meninos e meninas, como ja fora previso na canção dos nao 1980. A migração fotográfica por apatarmentos quase sempre semi-vazios (provisórios) e vidas quase vazias (provisórias), não fosse a literatura, ela é quem deu densidade à personagem/narradora. Nem precisava junta-las ao final ao final da saga. valeu pelas metáforas cruas, pavorasamente eivadas de alusão ao vazio do presente.
A mudança de sensiblidade tem a ver com o padrão digital da buceta em carne exposta e a imagem dela na tela. Este em tom quase cruel de crítica à meninada encarcerada entre a geladeira e tela. Fui lá no Frei Caneca por curiosidade, mas também por ter um ingresso a mão, tenho vivido muito duro. Me diverti, me emocionei,fiz analogias maravilhosas com outros textos-fílmicos, com outros filme-livros e vidas ordinárias como da camila e a minha.
SallomaSallomão@gmail.com

Músicas de Camila