Um filme dirigido por Murilo Salles com Leandra Leal.
Baseado na obra de Clarah Averbuck.

A Black Curtain promovida pelo MySpace Brasil para a pré-estréia de "Nome Próprio" lotou uma das salas do Unibanco Arteplex ontem, em São Paulo. Leandra Leal, Murilo Salles, Clarah Averbuck e grande parte do elenco e da produção estiveram presentes.

Público chegando à sala

Promoters MySpace Brasil

Leandra Leal e Murilo Salles

Leandra Leal

Depois da sessão rolou um acalorado debate entre Murilo, Leandra e Clarah, que defenderam suas idéias e responderam perguntas da platéia.







E foram apresentados os vencedores do concurso de trailer, Philippe Grilo e Léo Grijó.


Nossos agradecimentos à toda equipe e usuários do MySpace Brasil, ao Unibanco Arteplex, Pro Cultura, Philippe e Leo e todos que apostam e acreditam nesse grande trabalho conjunto!

Vejam mais fotos da pré-estréia em nossos álbuns no MySpace, Orkut e Flickr.

Update: Matéria da MySpace TV com entrevistas c/ Leandra, Murilo, Clarah e presentes na sessão.

7 comentários:

Rod Carvalho disse...

Gostaria de colocar o link pra crítica que fiz do filme no meu site CINETOTAL:
http://cinetotal.com.br/critica.php?cod=358

Espero que gostem!
Se quiserem colocar o link aqui no Bolg, fiquem a vontade.

atenciosamente,
Rod Carvalho

Rod Carvalho disse...

Gostaria de colocar o link pra crítica que fiz do filme no meu site CINETOTAL:
http://cinetotal.com.br/critica.php?cod=358

Espero que gostem!
Se quiserem colocar o link aqui no Bolg, fiquem a vontade.

atenciosamente,
Rod Carvalho

Anônimo disse...

Acabo de chegar da pré-estréia do filme Nome Próprio e do bate-papo após a projeção com a presença da protagonista Leandra Leal, o Diretor Murilo Salles e da escritora Clarah Averbuck.
Durante o filme muitas passagens cotidianas foram se desenhando em minha mente, emoções e sentimentos múltiplos foram acionados a partir de frases tão bem construídas e da interpretação tão intensa de Leandra. Se um dos objetivos do diretor era impulsionar as pessoas à olharem as relações a partir da ótica feminina isso ficou expresso. De uma forma ou de outra, alguns elementos internos foram mobilizados em cada um ali presente na platéia, sentia-se isso, no silêncio, na concentração, na expectativa e no riso diante de cada cena, frase, falas, etc...
Enquanto as cenas se projetavam, eu pensava: “que narrativa intensa, inteira, verdadeira”...
“que frase visceral”... “maravilhoso isso”...
Iniciado o bate-papo, oque se vivencia não é nem sequer um debate e sim um “embate”, no qual a escritora Clarah Averbuck cujo livro adaptado gestou o filme, coloca-se de uma forma imprópria, impositiva, inadequada , diria que até mesmo imatura. Deixou claro para a platéia que não gostou do filme, iniciando sua fala, descrevendo-o como uma adaptação que transformou o filme em um filme “manco” e após várias outras colocações desrespeitosas com o diretor, com a atriz presente e inclusive com a platéia, questiona até o final do filme, em que a personagem se duplica e dialoga consigo mesma.
Lamentável!
Um debate que poderia expôr ao público o trabalho tão bem realizado de construção das personagens, seus diálogos e a sensibilidade necessária para se tratar de elementos internos e efêmeros que criam e recriam as dualidades humanas, tornou-se um embate entre a escritora, sua criatividade e sensibilidade e seu ego ofendido e demasiadamente ressentido por não concordar com a adaptação.
O interesse inicial pela leitura completa do livro esvaiu-se. A irreverência que marcou a personagem interpretada por Leandra Leal, poderia- até comparar-se com a irreverência da escritora diante do público, não fosse uma única e tênue diferença. Camila, era irreverente e inteligente, quanto à Clara, sua irreverência foi cansativa, nada profissional e ingênua, pois levou muitos à levantarem-se, irem embora .O verdadeiro útero que gerou tal filme, acabou abortando o desejo de muitos...
Sua história de poeta underground até publicações no exterior, contrapõe-se à Clara que participou ontem de uma pré-estréia em que seus sentimentos, leitura de mundo e solidão foram tão bem explorados pelo elenco e direção!
Ler seu livro???
Já nem sei se quero!

Nome Próprio disse...

Divulgamos aqui a crítica de Rod Carvalho ao filme Nome Próprio, em seu blog CineTotal.

"Faço as palavras de Camila (Leandra Leal) as minhas: Aqui escrevo. Escrevo porque preciso. Preciso dizer que Nome Próprio, dirigido pelo consagrado diretor Murilo Salles (Assim Nascem os Anjos), baseado nos livros da jovem escritora Clarah Averbuck, é um dos melhores longas nacionais dos últimos tempos. Preciso dizer que Leandra Leal, a “pequena” descoberta de Walter Lima Jr. em A Ostra e o Vento, mostra destreza natural de interpretar ao personificar uma jovem escritora perdida no consciente inconsciente de sua juventude em busca de inspiração para escrever seu livro. Preciso dizer que a direção enxuta de Salles tem em sua precisão uma perfeita demonstração de que “menos é mais”. Preciso dizer que aliada a ele está uma fotografia vívida imbuída de pura arte. Preciso dizer que o subtexto dessa prosa é livremente inspirado no vocábulo síntese de todo o filme: originalidade. Obrigado Murilo. Muito Obrigado".

Nome Próprio disse...

Caro anônimo, gostarímaos de agradecer as suas doces palavras em relação ao filme. Agora, quanto à atuação de Clarah Averbuck no debate, não seja tão severo, afinal ela é apenas escritora.

Ricardo Gonzales disse...

Estou aqui me sentindo vazio, pois sinto que perdi o melhor do filme que foi o debate, senti como se estivesse agredindo a todos os envolvidos na produção, na saída passei pela Leandra, olhei com uma vontade de abraçar, elogiar a atuação, enfim me senti numa incontrolável ânsia, que o horário do metrô me obrigou a ter, mas se aqui for possível, quero deixar meus elogios por conseguirem trazer ao cinema o interno de um escritor ou de um errante, nem sei que palavras utilizar, parece e é, sei lá, um filme dedicado aos escritores, explica-os de forma que nem eles mesmos se entendem e tem uma mágica absurda, excelente...

Desculpem, mas não sei colocar as palavras certa, ainda estou sob o efeito do filme, cheio de idéias e mundos...

Obrigado, meu sincero obrigado, está aí um filme de muita qualidade...

Nome Próprio disse...

Ricardo, nós é que agradecemos as suas palavras. "Nome Próprio" foi feito para isso mesmo, para tocar, mexer, provocar quem estiver vendo; fazer refletir. Que bom que conseguimos lhe sensibilizar.

Agora, quanto ao debate e o seu sentimento de vazio, isso é fácil. É só vc ir ao debate entre o Murilo e a Clarah, dia 16 de julho, quarta-feira, às 19hs na Fnac Pinheiros. Vá lá e depois escreva aqui no blog o que vc achou, que questões te suscitaram.

A Fnac Pinheiros fica na Av. Pedroso de Moraes, 858, Fórum de Eventos, 3o. andar. O telefone é (11) 3579-2000. Entrada Franca.

Músicas de Camila