Um filme dirigido por Murilo Salles com Leandra Leal.
Baseado na obra de Clarah Averbuck.

Em apenas uma semana, Recife já é a terceira cidade com mais espectadores do filme, atrás apenas de Rio e São Paulo!

Parabéns à cena cultural de Recife!

5 comentários:

Fernando Vasconcelos disse...

Parabens pelo sucesso!

Apesar de eu não gostar do filme, festejo que Recife tenha essa força enorme no circuito alternativo. Fora dos multiplexes, com ingressos mais baratos, existe um público cinéfilo fiel por aqui. O filme PERSEPOLIS, se não me engano, teve o maior público do Brasil aqui em Recife, também no Cinema da Fundaj.

abs
Fernando
www.kinemail.com.br

Anônimo disse...

A concorrência com o Batman é desLeal (sic).

Um filme tão moderno que chega a ser quase inútil, mas que ao menos está servindo para que uma legião de pessoas que ficam individualmente olhando para monitores, se mexam em torno de algo: tornar um filme ruim num GRANDE TRABALHO CINEMATOGRÁFICO ALTERNATIVO. Pois, assim como foi dito num comentário feito no blog do filme, “o boca-a-boca vai fazer deste filme uma pequena obra de arte”. Concordei com esse pensamento. Esse boca-a-boca (sic), ou post-a-post apaixonado, poderá ser a única coisa a ser levado em conta e que merece destaque.

O filme mesmo não diz nada e é fraco em tudo o que se espera de um filme, mesmo entre os alternativos. Criatividade, roteiro, paradigmas, arte fotográfica, diálogos instigantes, cadê? Não tem! Esqueceram ou acharam que daria para fazer apenas mostrando uma garota bonitinha, revoltadinha, que faz caras e bocas e consome, consome e consome sexo, drogas, poemas, cerveja, Internet etc. Moderno, não!?

Esse “moderno filme” já nasceu velho e desgastado. Qual a novidade!? Ah, esqueci, a garota tinha um objetivo no meio do vazio, no meio do vazio (ela) tinha um objetivo. Não mais me esquecerei! Ela queria escrever um livro (acho que já escreveu uns três). Pronto, é uma personagem bonitinha, revoltada... que quer escrever um livro. Problema grande (de texto no filme) é a distância entre as cenas, os diálogos, os sofrimentos, os clichês mostrados e esse objetivo. Um filme para adulto com mentalidade pré-adolescente.

A única coisa que estou curtindo mesmo com esse filme é ver o movimento de pessoas querendo promovê-lo de forma dolorosamente cômica. Justo que os senhores Murilo Salles, Leandra Leal e Clarah Averbuck - com o respaldo intelectual dos intelectuais Viviane Mosé e Arnaldo Jabour - devem tentar fazer já que mergulharam nesse engodo. Mas hilário é o exército de anônimos blogueiros que, mesmo havendo passado mais de dez dias do lançamento e não terem nem assistido ao filme ainda (e que talvez nem assistam), ficam, devido a um corporativismo, indicando-o, apelando para que os outros vejam, pedindo que levem amigos, parentes, que paguem entrada para quem estiver passando na rua. Tudo para que o filme não saia de cartaz na primeira semana de exibição. Apelos e mais apelos, nesse esforço imenso em prol da vitória do cinema nacional contra o Batman. É realmente sofrido o nascimento de uma “pequena obra de arte” do cinema nacional.

Assim como num certo momento a personagem se entrega “minha vida está vazia” (deveria ter dito se olhando no espelho e não culpando a vida que sempre é cheia de possibilidades) e começa a escrever frases inspiradas como se agarrasse a uma boa causa, acho que está se produzindo um fervor para que esse filme (que é só um filme...) se torne uma causa. Mas quem deve aderir a essa causa? Acho que principalmente os mais favorecidos com ele: ALGUNS blogueiros, que foram retratados através da imagem de uma quase rainha e os nerds pervertidos que acabaram sendo “homenageados”. Como disse Arnaldo Jabour, comentando o filme de seu colega de cinema, por que devemos assistir ao NOME PRÓPRIO? Para que mesmo, hein, Jabour? “Para ver Leandra Leal... das mais talentosas revelações do cinema atual”. Só isso mesmo, infelizmente! Leandra Leal está lá, mostrando todo o seu talento. Nerds pervertidos, agradeçam! Corram ao cinema para ver o talento de Leandra Leal e, de quebra, não deixem que o filme saia de cartaz com menos de uma semana (sic).

fernandes04@ibest.com.br

Anônimo disse...

José Fernandes, o que esse filme te afetou para vc. ficar assim tão irritado?
Porque você não CRITICA o filme de verdade, em vez de ficar repetindo clichês vazios: o filme não é criativo, o roteiro, paradigamas (?), arte fotográfica, diálogos instigantes, cadê? Não tem!
Isso, caro José Fernandes, é sua opinião, não é uma crítica.
Você deve saber que a FILOSOFIA surgiu na Grécia para se rebelar contra o excesso da doxa (da opinião) e propôs a epsteme (a busca do conhecimento) como contraponto a esse excesso de opinião?
Mas, mesmo assim, concordamos com uma das suas "opiniões": a Leandra está demais!
No mais, se esforce mais um pouco, pois seu nível é superficial e clichê. E infantilmente irritado.

Equipe de Nome Próprio

Unknown disse...

ah, valeu pelo trocadalho do carilho (desLeal), vá!

Nome Próprio disse...

em resposta ao comentário de sr josé fernandes

“O filme mesmo não diz nada e é fraco em tudo o que se espera de um filme, mesmo entre os alternativos.”

Tudo que se espera de um filme?

Gosto desta proposição...visto que resulta em algo tão definitivo quando finito, mas infelizmente intangível, meu tudo enfim é muito diferente dos tudo enfim que existe por ai.

Então fica a tese de um pré-suposto muito pouco definitivo para tanto assunto...

“Esse “moderno filme” já nasceu velho e desgastado. Qual a novidade!? Ah, esqueci, a garota tinha um objetivo no meio do vazio, no meio do vazio (ela) tinha um objetivo. Não mais me esquecerei! Ela queria escrever um livro (acho que já escreveu uns três). Pronto, é uma personagem bonitinha, revoltada... que quer escrever um livro. Problema grande (de texto no filme) é a distância entre as cenas, os diálogos, os sofrimentos, os clichês mostrados e esse objetivo. Um filme para adulto com mentalidade pré-adolescente.”

Gosto também da pré-suposição de vazio que o autor estabelece.

Mas fico em dúvida a que vida o autor do texto se refere, pois a personagem não escreveu nenhum livro, quem escreveu alguns foi Clarah, não Camila. Fico também com dificuldade em entender o que é filme de adulto com mentalidade pré-adolescente, desculpe não alcancei...

os sentimentos deste personagem são forças, potencias que estão lá, algumas vezes de forma muito diferente daquilo que esperamos, mas acredito nelas, elas são diferentes das minhas, mas não saberia dizê-las adultas em pele de pré-adolescente.

“A única coisa que estou curtindo mesmo com esse filme é ver o movimento de pessoas querendo promovê-lo de forma dolorosamente cômica.”

Forma dolorosamente cômica?! Isto parece revelar um desejo muito perverso...acho que o sr José Fernandes deveria refletir sobre esta sua torcida pelo dolorosamente cômico...não trabalhamos pelo dolorosamente cômico e também não somos hienas para nos divertirmos com fezes...acho isto muito careta, trabalhamos para brilhar, não pra morrer de fome!!!

Mas valeu o toque, gostei de ver a mobilização do Sr José Fernandes, que pode se envolver e escrever um texto tão rico em elementos, é pra isso também que trabalhamos, para ouvir comentários diversos, nem sempre bons, mas sempre importante.

Valeu sr José!!!

Tenho mesmo que concordar com o Sr e reafirmar que nome próprio está de fato mobilizando as pessoas, inclusive aquelas que o vêem como um produto simples, superficial, e tão desnecessário.


Pedro Paulo Basílio de Souza

diretor de arte de NOME PRÓPRIO

Músicas de Camila