Um filme dirigido por Murilo Salles com Leandra Leal.
Baseado na obra de Clarah Averbuck.

Gustavo Machado ou Daniel

"Eu não quero mais dormir sem você. Nunca mais. Eu pedi pra você não largar a minha mão e, mesmo dormindo, você não largou. Eu estou com medo. Você é perfeito pra mim. Muito. Todo. Da voz ao tamanho do pau. Agora eu não acho nada, não penso nada, não quero mais saber de nada. Eu me abandonei em você."

posted by Camila Lopes


"Nada nunca dá certo de vez. Eu sei. Tudo termina sempre acabando. Só o fim permanece. O fim eterno de todas as coisas. Então, me dissolvo antes do fim. Eu me dissolvo."

posted by Camila Lopes


Eu engoli uma pedra. Tem uma pedra dentro de mim. Tem uma pedra. Tudo é dentro.
posted by Camila Lopes


"Eu vou sofrer por dias e noites de solidão, vou perder os brilhos dos meus olhos. Meu cabelo irá cair. Eu não vou conseguir mais dormir, meus dentes azedarão. Irão brotar varizes nas minhas pernas. Eu vou sentir ânsia de chão."

posted by Camila Lopes



No fim da década passada, o mundo da literatura brasileira era bem chato. Os grandes autores continuavam grandes, e os novos... Bem, os novos nunca deixavam de ser novos. Seguindo o modelo do rock’n’roll, a renovação veio da marginalidade.

A principal efervescência veio do Rio Grande do Sul. Um fanzine distribuído pela internet começou a conquistar o público leitor e, consequentemente, "exportou" seus autores para o mainstream. Saíram do CardosOnline, o tal fanzine, Daniel Pellizzari, Daniel Galera e Clarah Averbuck.

Clarah, nascida em Porto Alegre em 26 de maio de 1979, também escrevia para revistas como Showbizz, Trip e TPM. Ela também teve um breve experiência no cinema, interpretando uma prostituta no curta "Nocturnu", de Dennison Ramalho (mais tarde premiado em Gramado por outro trabalho, "Amor Só de Mãe").

O mundo da literatura não estava preparado para Clarah Averbuck, mas ela venceu na insistência e no talento. Deixou Porto Alegre para trás e encarou São Paulo de frente. Nessa época o CardosOnline chegou ao fim depois de 3 anos e ela criou o extinto blog Brazileira!Preta, onde formou um exército de fiéis seguidores.

A dureza paulistana e a paixão pela literatura resultaram em "Máquina de Pinball", lançado pela editora Conrad em 2002. O livro conta a história de Camila, um alter-ego da autora, que persegue o amor sem pausa para descanso. Ou melhor, com pequenas pausas apenas para o sexo casual. Ah, e ela também escreve. E sofre. E bebe. E usa drogas. "A auto-referência e a estética punk são as principais características, em um mundo repleto de figuras como notívagos, outsiders e afins (dos quais tais artistas fazem parte)", observou o jornal "Folha de S. Paulo" na época do lançamento. A obra também ganhou destaque em outros jornais, como "O Estado de S. Paulo", "Gazeta do Povo" e "Zero Hora", além de inúmeras revistas e sites, da Set ao UOL. "Estar fodida é sair no jornal e não possuir reais para comprá-lo", reclamava Clarah no blog.

O ator e diretor Antonio Abujamra tem uma opinião semelhante. "Difícil ver uma contemporaneidade mais poética em brasilidade", escreveu no prefácio. "É um livro que os que sabem ver a coisas e os que não sabem ver as coisas lerão como alimento indispensável para devorar seus contentamentos." E foi pela adaptação de Abujamra e Alan Castelo que Máquina chegou aos palcos cariocas. Na seqüência, Clarah recebeu uma proposta do diretor de cinema Murilo Salles para a adaptação de sua obra.

Logo depois do lançamento de Máquina de Pinball uma tríade de eventos mudou a vida de Clarah Averbuck completamente: ela descobriu a casa noturna roqueira Fun House. Junto com o lugar veio um dos sócios dele, Marcelo, que rapidamente se tornou namorado dela. Para coroar tudo isso, o casal teve a filha Catarina, em julho de 2003.

Também em 2003 a editora 7 Letras, percebendo o valor e potencial do Brazileira!Preta, lançou "Das Coisas Esquecidas Atrás da Estante", uma reunião de textos do site (e outras coisinhas mais). Paralelamente, Clarah foi publicada pela primeira vez no exterior, em uma coletânea portuguesa de nome sutil: "Putas" e também integrou a coletânea “25 Mulheres que Estão Fazendo a Nova Literatura Brasileira”.

Enquanto esperava a publicação de "Vida de Gato" (Editora Planeta), uma espécie de continuação do primeiro livro, Clarah retomou uma paixão antiga e formou o grupo Jazzie & os Vendidos, uma banda de rock com um pé e meio no blues. Ela era a vocalista, Marcelo – seu ex-marido - tocava guitarra e Jonas tocava sax. Além das canções originais, eles costumavam mandar versões para clássicos (ou não) de Ray Davies, Faith No More, Os Mutantes, Rolling Stones e até alguma coisa da trilha de A Cor Púrpura. Apesar desse detalhe interessante, Jazzie não fazia um bando de covers curiosas. A banda era coração e instrumentos. Chegou ao fim em 2005. Mas Clarah está com novos projetos e pretende manter esta chama acesa, afinal, sempre frisa que a música é tão importante quando a literatura em sua vida, e não apenas um hobby passageiro.

A adaptação cinematográfica de "Máquina de Pinball" já está pronta. O projeto – intitulado “Nome Próprio” – foi selecionado entre outros 800 pelo Instituto Telemar e recebeu R$ 1 milhão. O filme será lançado no início de 2008 e conta com Leandra Leal no papel principal.

Enquanto isso, Clarah voltou a manter um blog, agora no endereço http://adioslounge.blogspot.com e está envolvida em diversos projetos: escreveu, com Guilherme Coube, o roteiro de uma série para a MTV, está trabalhando no livro “Delírio de Ruína”, uma parceria com a estilista Rita Wainer, e foi uma das contempladas pelo Programa Petrobrás Cultural com o livro “Eu Quero Ser Eu”, a ser lançado pela Editora Cosac Naify.

- Paulo Terrón


o filme ainda se chamava" uma história real"


para relevar...


com 17 planos por dia....

























"Eu engoli uma pedra. Tem uma pedra dentro de mim. Tem uma pedra. Tudo é dentro."

Camila Lopes


Assim como a trajetória da personagem, esse filme foi solitário. Acho que juntando todas as diárias de todos os atores não deve ter dado 20 dias, no máximo. No restante dos dois meses e meio, foram só eu, a equipe, a câmera e poucos equipamentos, e o Murilo. Depois já não tinha mais ninguém, todo trabalho era imperceptível e em silêncio, para que eu pudesse ficar sozinha no meio das 15 pessoas que lotavam o apartamento de 2 quartos na Pompéia. Para que eu pudesse esquecer que estava nua, em trajes ou não, e esquecer que fazia frio, um puta frio no mês de maio de 2006 na cidade de São Paulo.


posted by Leandra Leal






Nada resta

senão me perder em você,

senão morrer um pouco,

senão gozar sem saber

do que se goza.


posted by Camila Lopes

Se escrevo sobre minha vida,

tenho que torná-la digna para tal.

posted by Camila Lopes

Dispenso qualquer tentativa de juizo.
Há razão no ponto em que me encontro.

posted by Camila Lopes

DECLARAÇÃO:

Meu blog não é um diário. Aqui escrevo e ponto.

Escrevo porque preciso. Melhor, vivo porque escrevo. Não quero saber de opiniões, nem de julgamentos. Não devo nada a ninguém. Por isso, meu blog não tem comentários. Menos ainda sobre minha vida. Isto aqui não é uma página interativa. Não gostou? Não lê. Simples assim.


Posted by Camila Lopes

Elena Soarez - Roteirista
Meu Nome Próprio é Elena Soarez e, no momento, tenho 43 anos, um marido, um filho e uma filha. Comecei a escrever para cinema em 95. Antes tinha me formado em Economia mas não era economista. E tinha feito um mestrado em Antropologia sem virar antropóloga. Já estava, portanto, muito nervosa.
Escrevi 3 filmes com o Andrucha, um com o Cláudio Torres, um com a Helena Solberg, outro para a O2 de São Paulo e o "Nome Próprio" com o Murilo Salles. Atualmente escrevo a segunda temporada de uma série na HBO com o Cao Hamburguer.
Dentre as coisas boas do meu ofício estão os encontros. Quando eu sento para escrever para alguém, eu sei que em alguns meses estarei, em caráter irrevogável, misturada à essa pessoa. Em "Nome Próprio" foi um prazer e uma diversão muito grande misturar-me ao Murilo, à Clarah Averbuck, à Maria Hadock Lobo, à Melanie Dimantas e mais tarde à divina Leandra Leal.



Melanie Dimantas - Roteirista
Hoje eu ouvi que um coração aberto ilumina a noite. Era um fado. Cada um carrega o seu. Eu, o meu. Camila, o dela. E você, o seu. Enredos possíveis para vidas diversas mas, ao fim do percurso, o que queremos mesmo deles é que nos levem para "casa". Fazer um filme, é isso. Deixar os corações abertos clarearem os caminhos que nos conduzem para uma mesma casa. "Nome próprio" é uma delas. Nossa casa própria.


Viviane Mosé - Redação e edição final dos textos escritos sobre a tela e narrados em off
Nasci em Vitória, com a cabeça cheia de palavras, tantas que foram escorrendo pelo canto esquerdo da boca e pelas bordas das mãos. hoje vendo, alugo, empresto letras, mas também vozes. estudei psicologia, psicanálise, filosofia. falo meus poemas no palco, argumentos elaboro em aulas e paletras. escrevi alguns livros. mas gosto mesmo de ficar sem fazer fazer nada, contemplando paredes brancas. escrevo para ver se me esvazio.





Fernanda Riscali – Diretora de Fotografia
Nasci em São Paulo em 22 de Novembro de 1969, com sol em sagitário, lua em touro e venus em escorpião. Vinda de uma família de médicos e ovelha-negra como sempre fui, resolvi contrariar todas as expectativas familiares e me direcionar para o cinema.
A paixão pela fotografia surgiu no primeiro ano da faculdade e nunca mais me deixou. Depois de trabalhar 10 anos como Assistente de Câmera, finalmente rodei meu primeiro longa como fotógrafa: Nome Próprio. Acumulei alguns outros no currículo e agora estou na Noruega, apaixonada por essa luz tangencial , pelas imagens que tenho conseguido captar diariamente e pelos Vikings que surgem pelo meu caminho. Afinal, ninguém é de ferro e a vida não é só trabalho... Camila que não me deixa mentir!
E para fazer luz, para criar imagens, é preciso acima de tudo viver, acumular experiências. Por isso sigo rodando el mundo com amor em mi corazon. sem nenhuma tatuagem, apenas cicatrizes... E a mala sempre pronta, com o fotômetro dentro, é claro, aguardando a próxima aventura!

Marcela Lordy - Diretora assistente
Com quinze anos fui para o Peru com uma amiga. No aeroporto meu pai tirou sua máquina fotográfica do peito e ensinou rapidamente todos dispositivos mecânicos. Era uma câmera profissional, uma responsabilidade, e a primeira vez que saía do país. Voltei com imagens surpreendentemente belas e uma paixão que nunca mais me abandonou. Fui estudar fotografia e depois cinema. O cinema uniu tudo o que minha personalidade precisava: Movimento. Trabalhei, e ainda trabalho, como assistente de direção em publicidade e cinema. A publicidade trouxe conhecimento técnico, destreza no set, novos amigos. O cinema, a profundidade e a complexidade de tentar encontrar equivalentes objetivos para as sensações subjetivas, e o olhar para as contradições da nossa existência. Acho encantador olhar para o momento mais importante da vida de alguém. Cada vez mais desenvolvo projetos pessoais para cinema e tenho vontade de contar minhas próprias histórias.


Pedro Paulo de Souza - Diretor de Arte
Nome Próprio: SOUZA, pedro paulo basílio de Souza.
Nasci muito branco, sol me incomoda.
To ótimo, ficando cada vez melhor,
Aceito doações.
Devolvo se não gostar, pois deve servir para alguém.
Fiz a arte do filme e um pouquinho mais.
Gosto mesmo é de falar das coisas que observo.
Gosto de fazer curau, mas tenho andado sem tempo pra isso.

Veja o link do teaser que Pedro Paulo criou para o "Nome Próprio" a partir das fotos e referências que ele usou para contruir Camila.
http://vids.myspace.com/index.cfm?fuseaction=vids.individual&VideoID=35629071

Sacha Amback – Música Original
Músico, carioca, nasci em 62 e me lembro perfeitamente da copa de 70, já das outras...
Morei 17 anos em São Paulo, estudei música na USP, voltei para o Rio em 90. Fui largando o piano e me apaixonando mais ainda por botões e sons estranhos. Passei um tempo tocando com um monte de gente, gravando discos e fazendo shows. Mas descobri que só queria compor trilhas. Comecei com a dança, sou parceiro do João Saldanha desde 96.
No cinema comecei com a Lucia Murat em Doces Poderes, depois Madame Satã, Ônibus 174.
O Murilo é um capítulo à parte. Eu era e ainda sou parceiro da Daisy, sua mulher, em video-instalações. Ele me abduziu. Pena que a essa altura o filme já estava praticamente finalizado. Compositor sempre chega quando o melhor da festa já acabou (as filmagens). Acho que aprendi muito sobre "intensidades" com ele. E também sobre um monte de coisas que não têm nada a ver com cinema. E ainda estou devendo um bacalhau a brás.


Mariana Pamplona Iavelberg - Figurinista
Sou paulista, tenho 36 anos , me formei em Filosofia pela USP. Desde adolescente sou doida por cinema, do tipo que assiste seis filmes no mesmo dia, compulsivamente!
Trabalho como roteirista e figurinista e amo as duas funções igualmente. Fazer o figurino deste longa foi um aprendizado incrível. Foi um desafio ajudar a pensar e construir a personagem através de suas roupas e acessórios, que não deveriam ser “montados demais” e exageradamente desenhados. A gente pensou em seguir uma linha mais naturalista, que estivesse de acordo tanto com o gosto estético, quanto com o poder aquisitivo da Camila. O papel do figurino deveria ser o de ajudar a contar um história sem roubar demais a atenção do expectador . Aliás, nos seus melhores momentos, Camila quase sempre está muito a vontade.


Frederico Foroni – Preparação de Elenco

Gosto de sentir o ar, subir montanha e entrar em cachoeira. Na infância
levei muito tombo de bicicleta, rolemã, skate e jogando na rua. Conheci o
teatro e larguei todo o resto. Hoje, ofereço aulas para atores, dirijo
peça, vídeo, gosto de editar; os brinquedos mudaram e a cabeça cresceu, rs.
Buscando conhecer essências e aprender com o outro, encontrei "Nome
Próprio". Trabalhava no estúdio da Fátima Toledo e seria meu primeiro longa
sozinho. Meu irmão Kleider veio junto. A intensidade dos atores e o afeto
alto astral do Murilo tornaram a experiência inesquecível e transformadora.
O que mais gosto como Preparador de Elenco é o inefável. Aquilo que
acontece de improviso, no estado de presença, no ar que sai dos pulmões.
O corpo com poros. A gente toda, vivendo junta, Uma História Real.

Fred Foroni.



Rodrigo Lima – Design gráfico:
Cabelos castanhos, cacheados; 1,80 de puro design. com aquela pancinha de quem passou boa parte da vida no photoshop e no after effects. tenho tudo para fazer sua fantasia virar programação visual.
www.pave.art.br









Inez Torres – Design gráfico

Designer formada a 10 anos, a 3 encontrei a satisfação profissional no videografismo. hoje sou feliz ingrediente da receita da pavê.
essa vida é doce, mas não é bolinho...
www.pave.art.br

As fotos para divulgação do filme podem ser baixadas no site do Murilo Salles.

PRESSBOOK

www.nomepropriofilme.com.br
LANÇAMENTO NACIONAL sexta-feira 18 de JULHO

Nome Próprio é o novo Longa-Metragem de Murilo Salles.

"O mundo é regido por uma gramática ontológica. As coisas e os seres são seus nomes e cada nome é próprio. Cada coisa, cada indivíduo, cada instante é uma realidade única, incomparável, incomensurável."
Octavio Paz

Nome Próprio é uma livre adaptação cinematográfica dos livros "Máquina de Pinball" e “Vida de Gato” de Clarah Averbuck e de textos publicados em seu blog pessoal na internet.

Clarah é hoje o grande talento que migrou do boom de “blogs” da internet brasileira para a literatura. Aos 27 anos já tem três livros publicados.

"Criar uma literatura espontânea, vivenciada, tecida no coração sem os ardis da cabeça. Escrever só sobre si mesmo. O poeta-obra-de-arte. Somos sagrados em nossas próprias sementes. A viagem é para dentro de si mesmo" Jack Kerouac



SINOPSE

Nome Próprio conta a história de uma jovem mulher que dedica a vida à sua paixão, escrever. Camila é intensa, complexa e corajosa. Para ela, o que interessa é construir uma trajetória como ato de afirmação. Sua vida é sua narrativa. Construir uma existência complexa o suficiente para se escrever sobre ela.

Nome próprio é um filme sobre a paixão de Camila. De sua busca por redenção. Quer a literatura como ato de revelação. Para tal, cria vínculos. Carente, os destrói. Por excesso. Por apego. Por paixão.

Nome Próprio é o olhar sobre uma personagem feminina que encara abismos e, disso, retira a força que necessita para existir. Para Camila, a vida floresce das cicatrizes de seu processo de entrega absoluta e vertiginosa.

Observação Importante (que permeia o filme):
Não é mais possível ignorar o fato que o Brasil é o pais com o maior número de usuários inscritos no ORKUT. Ou que o brasileiro é o usuário que fica mais tempo conectado à internet no mundo.


3 SINOPSES CURTAS


1- Nome Próprio conta a história de Camila, uma jovem mulher empenhada em
tornar-se escritora. Camila é intensa e corajosa, faz de sua vida sua narrativa. Encara a literatura como um ato de revelação.

2- Nome Próprio é um filme sobre transbordamento. Sobre as paixões de Camila
e seu esforço para bancá-las. Sobre uma personagem feminina que encara seus
excessos e retira disso a força que necessita para existir.

3- Nome Próprio conta a história de uma jovem mulher em busca de sua paixão.
Determinada a viver pelos textos que escreve, Camila se lança à vida com
intensidade e coragem de quem quer fazer valer sua escrita.


JUSTIFICATIVA

Nome Próprio é a procura por um personagem sem história. O que interessa é captar Camila em seu movimento. Vivendo seu tempo, assumindo suas opções, sofrendo suas angústias, suas contradições. Entregando-se a si mesma.

Camila isola-se para tornar-se escritora. Escrever compulsivamente um BLOG pessoal com suas experiências. Mas que mundo é esse que está do outro lado da linha? Enclausura-se para conectar-se, esse é o paradoxo de Camila. Levar tudo ao limite: o máximo de exposição num confinamento absoluto.

Biofilmografia de Murilo Salles

Murilo Salles é cineasta. Formado em Teoria da Informação pela ECO/UFRJ.

Estreou na direção com o longa metragem Nunca Fomos Tão Felizes, premiado com o Leopardo de Bronze do Festival de Locarno na Suiça. Com esse filme, também foi selecionado para a Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes e venceu como Melhor Filme do Júri Oficial e Popular o Festival de Brasília em1984.

Em 1989, dirigiu Faca de Dois Gumes, com o qual ganhou o prêmio de melhor diretor do Festival de Gramado de 1989.

Dirigiu o documentário Oficial da FIFA sobre a copa de Mundo de 94, Todos os Corações do Mundo.

Em1996, dirigiu Como nascem os Anjos. Ganhou pela segunda vez o prêmio de melhor diretor do Festival de Gramado e foi eleito o Melhor Filme pelo Júri Popular do Festival de Brasília. Como Nascem os Anjos também ganhou o prêmio Colón do Oro de Melhor Filme do Festival de Huelva na Espanha em 97.

Seja o que Deus quiser!,seu quinto longa,foiovencedor do Festival do Rio de 2002.

Em 2003 realizou o documentário de longa metragem, És tu, Brasil.

Produziu e fotografou Árido Movie,de Lirio Ferreira, representante brasileiro no Festival de Veneza em 2006.

Nome Próprio, de2007, é seu novo filme.

BIOFILMOGRAFIA - ATORES

LEANDRA LEAL
Camila

Leandra participou de inúmeros cursos, iniciando com o Teatro para crianças e adolescentes com Paloma Rianne e Cristina Bittencourt, seguindo com Teatro para adolescentes com Antonio Breves, Tablado, Coreografia sonora do texto com Glorinha Beuttenmüller, Voz com Márcia Tanuri, Canto popular com Eveline Hecker, Oficina de Clown com Márcio Libar, Workshop Treinamento técnico para o ator com Jesser de Souza da cia de teatro LUME, Oficina O trabalho do ator com Juliana Carneiro da Cunha, Oficina A produção Criativa do Ator e a construção poética da cena com Luis Carlos Vasconcelos, Workshop Um Caminho para o treinamento pessoal com Naomi Silman da Cia de teatro LUME, Oficina de Butoh-Ma com o coreógrafo japonês Tadashi Endo, Oficina Regras do jogo com Sotigui Kouyaté, curso de Mímica e Teatro físico módulo 1 com Luis Louis, Workshop Voz e Ação Vocal com Carlos Simoni da Cia de teatro LUME, além do Ballet Clássico.

Em 1994 participou da peça “Eles, elas e nós” com o Grupo de teatro “Te atropelo meu bem”, com direção de Antonio Breves. Nesse ano também começou a fazer o seriado “Confissões de Adolescentes” na TV Cultura/ Bandeirantes. Quatro anos depois fez o programa “Globo Ciência” e “Você decide” da TV Globo. A partir do ano seguinte participou das peças “Tiro de Misericórdia” com direção própria e de Marcelo Beauclair, “Se Correr o Bicho Pega, Se Ficar o Bicho Come” de Vianinha e Ferreira Gullar e direção de Antonio Pedro, “Tartufo de Molière” de direção de Tônio Carvalho, “Impressões do meu Quarto”, peça dela e Bianca Gismonti e direção de Leandra e Cláudio Volkart, e “Simpatia” de José Rubens Siqueira com direção de Renata Melo.

Participou das novelas “Explode Coração” em 1996, “A Indomada” em 1997, “Pecado Capital” em 1998, “O Cravo e a Rosa” em 2000, “A Senhora do Destino” em 2004, “Páginas da Vida” em 2006 e atualmente em ‘Ciranda de Pedra”, todas na TV Globo. Entre os seriados e minisséries, Leandra participou de um episódio da série “Mulher”, da minissérie “A Muralha”e “São Paulo Um só coração”, dos seriados “Brava Gente”, “Retrato Falado”, “Sítio do Pica-Pau Amarelo”, “A Grande Família”, e da microssérie “”Pastores da Noite”. E também apresenta o programa “Cine Conhecimento” na TV Futura.

No cinema seu primeiro filme foi “A Ostra e o Vento” de Walter Lima Jr., em 1997. Em 1998 participou de dois: “O Viajante” de Paulo César Sarraceni e o curta “O Maior” de Luis Fernando Petzhold. A partir de 1999 atuou nos filmes “Chato, O Rei do Brasil” de Guilherme Fontes, “Dias de Nietzsche em Turim” de Julio Bressane, “O Homem que Copiava” de Jorge Furtado, “Cazuza” de Sandra Werneck e Walter Carvalho, “Zuzú Angel” de Sérgio Rezende, “Nome Próprio” de Murilo Salles, “Se nada mais der certo” de José Eduardo Belmonte, o curta “My Favourite Things” e acabou de rodar o filme “Bonitinha mas Ordinária” de Moacir Góes, que estreará em 2009.

Além de atuar, Leandra já produziu e dirigiu alguns espetáculos. Em 2005 dirigiu o clip “Na Veia” da banda Cordel de Fogo Encantado”. Junto com Cláudio Volkart, dirigiu e produziu a peça “Impressões do meu quarto” com o texto próprio e de Bianca Gismonti, dirigiu e produziu em 2007 o Espetáculo teatral “Mercadorias e Futuro”. Como produtora, participou do “Concertos para a Juventude”, um evento beneficente. Com Fernanda Boechat e Lívia Falcão, produziu shows no Rio de Janeiro e em São Paulo com as bandas Cordel de Fogo Encantado, Seu Jorge, Paula Lima, Otto, Mundo Livre S/A, Cabruêra, Los sebosos Postizos, DJ Dolores e Orquestra imperial. E também a Berro Feira Cultural.

Leandra já ganhou muitos prêmios, são eles: Prêmio de melhor atriz no Festival de Biarritz, Melhor atriz no festival de Miami, Prêmio APCA de atriz em cinema, Melhor atriz do SESI, Prêmio Estação Unibancode revelação em Cinema, revelação de atriz no Festival de Recife, revelação do Festival de Natal, melhor atriz no Festival de S. Vicente, Cassiano Gabus Mendes, Prêmio Contigo de atriz coadjuvante, Prêmio melhores do ano de atriz coadjuvante.


JULIANO CAZARRÉ
FELIPE

Sou gaúcho, nascido em Pelotas, no sul do Rio Grande do Sul. Fui criado em Brasília, e lá me formei em Artes Cênicas em 2005. Um pouco antes, em 2004, participei do longa brasiliense 'A Concepção', filme que tenho orgulho de ter feito e que me deu oportunidade de fazer outros. O primeiro filme pós-Concepção foi o 'Nome Próprio', e sou muito grato ao Murilo e à Leandra por terem me aceitado neste projeto. Depois disso, participei do 'Tropa de Elite', do 'Magnata' e da 'Festa da Menina Morta'.

Desde o ano passado vivo em Sampa, gosto daqui, mas às vezes sinto falta do ar puro, do céu azul e do silêncio de Brasília. Nesse exato momento tem um helicóptero na minha janela...

ALEX DISDIER
Henri

Sou um ator francês que teve o imenso prazer de trabalhar numa produção brasileira com uma equipe maravilhosa. Construo minha carreira entre Nova York, onde estudei por 3 anos na American Academy of Dramatic Arts, e Paris, minha cidade natal. Trabalho em vários projetos, passeando pelo teatro, cinema e comerciais. Adoro viajar e conhecer novas culturas.

MUNIR KANAAN
Marcio

Sou paulistano da zona L(ost), sou o Munir Kanaan, de Itaquera. Brasília, só fui uma vez, mas Marcio é de lá. Sou ator, mas também tenho formação como “técnico de processamento de dados” e Marcio é rato de computador. Marcio é o Munir que não fui - graças a Deus! - foi difícil estar ali, emagrecemos juntos, as nossas Camilas se foram, nos perdemos e evaporamos juntos. De recordação, as obturações dos nossos dentes. Tenho uma asa em cada pé, fiz as tatuagens depois das filmagens e só assim experimentei que pé era pra ficar no chão. Pois é, sou apaixonado, me misturo. Depois de Márcio já fui o Walter, o Martelo e o Mosquito, executivo, assassino e fotógrafo, no teatro, no cinema e na TV, antes já fui muitos outros também, e hoje minha vida e carreira se dividem em A.M. e D.M.. Acho que agora preciso fazer um personagem milionário, com a mesma preparação que tive para ter um NOME PRÓPRIO, aí, assim, quem sabe...

DAVID KATZ
Guilherme

Paulista eu sou em todos os meus poros, e isso não é qualidade é condição. Desde pequeno fui estimulado a arte, e em especial ao teatro. Desde os dez anos passei a me dedicar à interpretação, agora com 19 e após varios cursos 5 curtas e nove peças chego ao meu primeiro longa e penso que esse foi o melhor trabalho que poderia esperar para uma estreia no cinema. Hoje estou contaminado pela literatura e pelo cinema, vou descobrindo com a vida qual é o Nome Próprio que me encanta.

ROSANNE MULHOLLAND
Paula

Descobri na atuação o meio de me comunicar com as pessoas. Dos cursos de teatro fui parar no palco e do palco fui para a telona. Sou uma pessoa discreta, gosto e dou importância ao detalhe, ao não-dito, à contradição. O cinema me deu a oportunidade de explorá-los. Atuei em 2 curtas e 7 longas. Trabalhei com diretores que admiro muito como José Eduardo Belmonte (A Concepção e Meu Mundo em Perigo), Carlos Reichembach (Falsa Loura), Murilo Salles (Nome Próprio). O cinema me encontrou e eu me encontrei no cinema.

RICARDO GARCIA
Rodrigo

Filho de diretor, eu detestava teatro. Até o dia em que tive que quebrar um galho pro papai substituindo um ator numa peça que ele dirigia. Isso me rendeu prêmio de melhor ator no Mapa Cultural do estado de São Paulo, vi que não era tão ruim assim, então fui para EAD aprender. De-lá pra cá, peças como "A Escolha do Jogador", direção de Hélio Cicero, "Clarão nas Estrelas" de Wladimir Capela, curtas metragens e até personagens como "Zorro" e "Robin Wood" em eventos para empresas. Mas Cinema, ah Cinema!!! Eu quero fazer muuuiiiiiitooooo.

GUSTAVO MACHADO
Daniel

sou Gustavo Machado. Depois de sete longas (NOME PRÓPRIO foi meu quinto), vários curta-metragens, uma cacetada de peças de teatro, leituras, performances, ensaios, cursos, enfim, depois de 17 exaustivos e tesudos anos vivendo / atuando / sendo / não sendo, Tudo que consegui foi não saber realmente quem eu sou e, incrível, sequer saber se sou, afinal, um ator. Se devo, se quero, se preciso mesmo atuar (o verbo é tão bonito!). Tudo que sei é que o conhecimento humano não se acumula (vide a própria História da Humanidade: da Grécia Antiga fomos parar na Inquisição, do Renascimento em George Bush!), é assim no Amor, cada nova história parece que anula tudo que já experimentamos e vivemos e sabemos, e um aspecto novo e revolucionário sempre acaba por nos tirar o tapete e... tombo! Na arte, no amor, na vida em geral... é tanto tombo que dá vontade de ficar no chão, é tanta bosta, todo dia, pra que se limpar?! o que é mais patético? "O que é mais nobre a ser feito"? Acho que Camila sabe isso, escreve sobre isso, vive essa porra intensamente. Camila tá vivíssima, olhando o mundo por vários buraquinhos. Olhando e enfiando a língua!

Quem é Clarah Averbuck?

No fim da década passada, o panorama da literatura brasileira estava monótono. Os grandes autores continuavam grandes, e os novos... Bem, os novos nunca deixavam de ser novos.

Então, seguindo o modelo do rock´n´roll, a renovação veio do underground. Um fanzine distribuído na internet começou a conquistar o público leitor e, consequentemente, "exportou" seus autores para o mainstream. Dessa turma, toda do Rio Grande do Sul, que escrevia no Cardoso Online, o fanzine, saíram Daniel Pellizzari, Daniel Galera e Clarah Averbuck.

O mundo da literatura não estava preparado para Clarah Averbuck, mas ela venceu na insistência e no talento. Com o blog brazileirapreta.blogspot.com, formou um exército de fiéis seguidores. Nessa época, deixou Porto Alegre e encarou São Paulo de frente.

A dureza paulistana e a paixão pela literatura resultaram em "Máquina de Pinball", lançado pela editora Conrad em 2002. O livro conta a história de Camila, um alter-ego da autora, que persegue o amor sem pausa para descanso. Ou melhor, com pequenas pausas para sexo. Ah, ela também escreve. E sofre. E bebe. E toma bolas para emagrecer, afinal, gosta-se gostosona. A “auto-referência” e a “estética beat” são os principais traços do livro, em um mundo repleto de figuras como notívagos, outsiders e afins, dos quais a artistas também fazem parte", observou o jornal "Folha de S. Paulo" na época do lançamento.

A obra também ganhou destaque em outros jornais, como "O Estado de S. Paulo", "Gazeta do Povo" e "Zero Hora", além de inúmeras revistas e sites, da Set ao UOL. "Estar fodida é sair no jornal e não possuir reais para comprá-lo", reclamava Clarah no blog.

A editora 7 Letras, percebendo o valor e potencial do Brazileira!Preta, lançou "Das Coisas Esquecidas Atrás da Estante", uma reunião de textos do site. Paralelamente, Clarah foi publicada pela primeira vez no exterior, em uma coletânea portuguesa de nome sutil: "Putas" – que quer dizer, meninas...

Enquanto esperava a publicação de "Vida de Gato", uma espécie de continuação do primeiro livro, Clarah retomou uma paixão antiga e formou o grupo: Jazzie & os Vendidos. Quando a Editora Planeta lançou seu livro, em julho de 2004, a festa foi uma performance de sua banda na Fun House em São Paulo.

Clarah Averbuck é, hoje, certamente, a mais publicada escritora que migrou do boom de "blogs" da internet brasileira. Já foram publicados, "Máquina de Pinball" pela Conrad Editores em 2002, "Das coisas esquecidas atras da estante" na coleção rocinante Editora 7 Letras, em 2003 e de "Vida de Gato" publicado pela Editora Planeta.

BIOFILMOGRAFIA EQUIPE TÉCNICA

Elena Soarez > Roteirista
Meu Nome Próprio é Elena Soarez e, no momento, tenho 43 anos, um marido, um filho e uma filha. Comecei a escrever para cinema em 95. Antes tinha me formado em Economia mas não era economista. E tinha feito um mestrado em Antropologia sem virar antropóloga. Já estava, portanto, muito nervosa.

Escrevi 3 filmes com o Andrucha, um com o Cláudio Torres, um com a Helena Solberg, outro para a O2 de São Paulo e o "Nome Próprio" com o Murilo Salles. Atualmente escrevo a segunda temporada de uma série na HBO com o Cao Hamburguer.

Dentre as coisas boas do meu ofício estão os encontros. Quando eu sento para escrever para alguém, eu sei que em alguns meses estarei, em caráter irrevogável, misturada à essa pessoa. Em "Nome Próprio" foi um prazer e uma diversão muito grande misturar-me ao Murilo, à Clarah Averbuck, à Maria Hadock Lobo, à Melanie Dimantas e mais tarde à divina Leandra Leal.

Melanie Dimantas > Roteirista
Hoje eu ouvi que um coração aberto ilumina a noite. Era um fado. Cada um carrega o seu. Eu, o meu. Camila, o dela. E você, o seu. Enredos possíveis para vidas diversas mas, ao fim do percurso, o que queremos mesmo deles é que nos levem para "casa". Fazer um filme, é isso. Deixar os corações abertos clarearem os caminhos que nos conduzem para uma mesma casa. "Nome próprio" é uma delas. Nossa casa própria.

Viviane Mosé > Redação e edição final dos textos escritos sobre a tela e narrados em off
Nasci em Vitória, com a cabeça cheia de palavras, tantas que foram escorrendo pelo canto esquerdo da boca e pelas bordas das mãos. hoje vendo, alugo, empresto letras, mas também vozes. estudei psicologia, psicanálise, filosofia. falo meus poemas no palco, argumentos elaboro em aulas e paletras. escrevi alguns livros. mas gosto mesmo de ficar sem fazer fazer nada, contemplando paredes brancas. escrevo para ver se me esvazio.

Fernanda Riscali > Diretora de Fotografia
Nasci em São Paulo em 22 de Novembro de 1969, com sol em sagitário, lua em touro e venus em escorpião. Vinda de uma família de médicos e ovelha-negra como sempre fui, resolvi contrariar todas as expectativas familiares e me direcionar para o cinema.

A paixão pela fotografia surgiu no primeiro ano da faculdade e nunca mais me deixou. Depois de trabalhar 10 anos como Assistente de Câmera, finalmente rodei meu primeiro longa como fotógrafa: Nome Próprio. Acumulei alguns outros no currículo e agora estou na Noruega, apaixonada por essa luz tangencial , pelas imagens que tenho conseguido captar diariamente e pelos Vikings que surgem pelo meu caminho. Afinal, ninguém é de ferro e a vida não é só trabalho... Camila que não me deixa mentir!

E para fazer luz, para criar imagens, é preciso acima de tudo viver, acumular experiências. Por isso sigo rodando el mundo com amor em mi corazon. sem nenhuma tatuagem, apenas cicatrizes... E a mala sempre pronta, com o fotômetro dentro, é claro, aguardando a próxima aventura!

Marcela Lordy >
Diretora assistente
Com quinze anos fui para o Peru com uma amiga. No aeroporto meu pai tirou sua máquina fotográfica do peito e ensinou rapidamente todos dispositivos mecânicos. Era uma câmera profissional, uma responsabilidade, e a primeira vez que saía do país. Voltei com imagens surpreendentemente belas e uma paixão que nunca mais me abandonou. Fui estudar fotografia e depois cinema. O cinema uniu tudo o que minha personalidade precisava: Movimento. Trabalhei, e ainda trabalho, como assistente de direção em publicidade e cinema. A publicidade trouxe conhecimento técnico, destreza no set, novos amigos. O cinema, a profundidade e a complexidade de tentar encontrar equivalentes objetivos para as sensações subjetivas, e o olhar para as contradições da nossa existência. Acho encantador olhar para o momento mais importante da vida de alguém. Cada vez mais desenvolvo projetos pessoais para cinema e tenho vontade de contar minhas próprias histórias.

Pedro Paulo de Souza > Diretor de Arte
Nome Próprio: SOUZA, pedro paulo basílio de Souza.
Nasci muito branco, sol me incomoda.
To ótimo, ficando cada vez melhor,
Aceito doações.
Devolvo se não gostar, pois deve servir para alguém.
Fiz a arte do filme e um pouquinho mais.
Gosto mesmo é de falar das coisas que observo.
Gosto de fazer curau, mas tenho andado sem tempo pra isso.

Sacha Amback > Música Original
Músico, carioca, nasci em 62 e me lembro perfeitamente da copa de 70, já das outras... Morei 17 anos em São Paulo, estudei música na USP, voltei para o Rio em 90. Fui largando o piano e me apaixonando mais ainda por botões e sons estranhos. Passei um tempo tocando com um monte de gente, gravando discos e fazendo shows. Mas descobri que só queria compor trilhas. Comecei com a dança, sou parceiro do João Saldanha desde 96.

No cinema comecei com a Lucia Murat em Doces Poderes, depois Madame Satã, Ônibus 174.

O Murilo é um capítulo à parte. Eu era e ainda sou parceiro da Daisy, sua mulher, em video-instalações. Ele me abduziu. Pena que a essa altura o filme já estava praticamente finalizado. Compositor sempre chega quando o melhor da festa já acabou (as filmagens). Acho que aprendi muito sobre "intensidades" com ele. E também sobre um monte de coisas que não têm nada a ver com cinema. E ainda estou devendo um bacalhau a brás.

Mariana Pamplona Iavelberg > Figurinista
Sou paulista, tenho 36 anos , me formei em Filosofia pela USP.
Desde adolescente sou doida por cinema, do tipo que assiste seis filmes no mesmo dia, compulsivamente!

Trabalho como figurinista e roteirista e amo as duas funções igualmente. Fazer o figurino deste longa foi um aprendizado incrível. Foi um desafio ajudar a pensar e construir a personagem através de suas roupas e acessórios, que não deveriam ser "montados demais" e exageradamente desenhados. A gente pensou em seguir uma linha mais naturalista, que estivesse de acordo tanto com o gosto estético, quanto com o poder aquisitivo da Camila. O papel do figurino deveria ser o de ajudar a contar um história sem roubar demais a atenção do expectador . Aliás, nos seus melhores momentos, Camila quase sempre está muito a vontade.

Frederico Foroni > Preparação de Elenco
Gosto de sentir o ar, subir montanha e entrar em cachoeira. Na infância
levei muito tombo de bicicleta, rolemã, skate e jogando na rua. Conheci o
teatro e larguei todo o resto. Hoje, ofereço aulas para atores, dirijo
peça, vídeo, gosto de editar; os brinquedos mudaram e a cabeça cresceu, rs.
Buscando conhecer essências e aprender com o outro, encontrei "Nome
Próprio". Trabalhava no estúdio da Fátima Toledo e seria meu primeiro longa
sozinho. Meu irmão Kleider veio junto. A intensidade dos atores e o afeto
alto astral do Murilo tornaram a experiência inesquecível e transformadora.
O que mais gosto como Preparador de Elenco é o inefável. Aquilo que
acontece de improviso, no estado de presença, no ar que sai dos pulmões.
O corpo com poros. A gente toda, vivendo junta, Uma História Real.

Rodrigo Lima > Design gráfico
Cabelos castanhos, cacheados; 1,80 de puro design. com aquela pancinha de quem passou boa parte da vida no photoshop e no after effects. tenho tudo para fazer sua fantasia virar programação visual.

Inez Torres > Design gráfico
Designer formada a 10 anos, a 3 encontrei a satisfação profissional no videografismo. hoje sou feliz ingrediente da receita da pavê. essa vida é doce, mas não é bolinho...


FICHA TÉCNICA

BLOG:
Ano de Produção:2007

LANÇAMENTO NACIONAL sexta-feira 18 de JULHO

Circuito:
São Paulo: ESPAÇO UNIBANCO (Rua Augusta) Sala 3 + 2 Cinemas (a marcar)
Rio de Janeiro : ARTEPLEX Unibanco Sala 5 + 2 Cinemas (a marcar)
Santos: ESPAÇO UNIBANCO MIRAMAR - Sala 3
Porto Alegre: UNIBANCO ARTEPLEX - Sala 8
Curitiba: UNIBANCO ARTEPLEX - Sala 4
Belo Horizonte: BELAS ARTES – Sala 2
Brasília: CASA PARK
Salvador: SALA DE ARTE UFBA
Recife: Fundação Cultural Joaquim Nabuco – Derby / Sala 1
Fortaleza: DRAGÃO DO MAR - Sala 2
Belém: MOVIECOM CASTANHEIRA – Sala 4
Campinas: SHOPPING JARAGUÁ – Sala 1
Natal: MOVIECOM - Praia Shopping - Sala 3

Distribuidora:

DOWNTOWN FILMES - (55 21) 3553-1555
Marketing:
Bianca Raggio - bianca@downtownfilmes.com.br
Cristiana Cunha - cristiana@downtownfilmes.com.br
Ana Paula Bonifácio - anapaula@downtownfilmes.com.br

Assessoria de Imprensa:

F&M / PRO CULT - (55 11) 3263 0197

Margarida de Oliveira
margom@uol.com.br
Carolina Moraes
carolina@procultura.com.br
Rua Augusta, 1470 / 1º andar –
Cerqueira César 01304-001 / São Paulo / SP

DADOS TÉCNICOS

Filmado com câmera Panasonic HVX 200 no encode DVCproHD em 16:9 720p.
Colorido - Som Digital 5.1 - 120 minutos de projeção.

Um filme dirigido por Murilo Salles

Com
Leandra Leal

Elenco
Juliano Cazarré, Munir Kanaan, Reginaldo Faidi, Alex Didier, Martha Nowill,
Frank Borges, Fabio Frood, Milhem Cortaz, David Katz, Norival Rizzo, Rosanne Mulholland, Ricardo Garcia, Paulo Vasconcelos, Alan Medina, Gustavo Machado, Luciana Brites, Ricardo Galli

Roteiro
Elena Soarez . Melanie Dimantas . Murilo Salles

Redação e edição final dos textos escritos e narrados
Viviane Mosé

Produção Executiva
Flávio Frederico

Produtores Associados
Suzana Villas Boas . Lionel Combecau

Direção de Fotografia
Fernanda Riscali . Murilo Salles

Montagem
Vânia Debs

Música
Sacha Amback

Direção de Arte
Pedro Paulo Souza

Figurinos
Marina Pamplona Iavelberg

Produção de Elenco
Ingrid Souza

Direção de Produção
Priscila Torres

Diretora Assistente
Marcela Lordy

Assistente de Direção
Luciana Baptista / Hsu Chien Hsin

Design Gráfico e Letreiros
Rodrigo Lima . Inez Torres

Marcação de Cor . On Line . Composições
Bernardo Varela

Edição de Som
Virginia Flôres

Mixagem
Cláudio Valdetaro

PRODUÇÃO

Cinema Brasil Digital
Rua Redentor 150 /301
Ipanema 22421-030 Rio de Janeiro
www.cinemabrasildigital.com.br
tel: 55 21 22 67 33 36
fax: 55 21 22 87 88 11

Bruna Brasil – Produtora de Lançamento
bruna@cinemabrasildigital.com.br

Mariana S. Ximenes – Produtora Administrativa
cbd@cinemabrasildigital.com.br

Coordenação Geral - Leonardo Bittencourt

Músicas de Camila