Um filme dirigido por Murilo Salles com Leandra Leal.
Baseado na obra de Clarah Averbuck.

Textos num blog que geram textos em outros blogs que sáo copiados pra outros blogs que são comentados em outro blog, na grade teia literal que é a web. Tá rolando aqui direto: os comentários estão cada vez mais animados, quem deixa comentários nos leva pra outros blogs, e assim por diante. Já rolou até poema nos comentários!

Mas a gente quer mais. A gente quer fazer daqui um espaço de repercussão de idéias, não só sobre o filme mas sobre esse universo todo que tem a ver com ele. A escrita. A urgência. A mulher e seus desejos. Quem achar que tá nessa onda, manda seus links pra gente publicar. E como a internet é feita de bem intencionados "roubos", fiquem ligados porque estamos à caça por aí!

O texto aí embaixo foi "roubado" do blog Mona Lisa Station, da Violet Scott. Ela andou por aqui, deixando recados, e a gente acabou descobrindo lá um post que cabe perfeitamente no nosso clima. Ou alguém acha difícil imaginar Camila com essas botas vermelhas?

***

"Amor, sexo, vício e prazer. Está tudo em volta desse quadrado perigoso.

Praticamente um fenômeno. Aquela meia arrastão eu comprei em uma vendinha popular por um preço ridículo. Me senti gostosa nela. Aquele vestido é simples demais, sem graça que dói. Então tive de comprá-lo e costurar em cima para que ficasse digno de uma (uhum), de mim, naquela ocasião. As botas vermelhas vieram da Europa, mas não são Dior e nem nada do gênero. São de algum brechó em Paris.

Subi naquele palco com tanta vontade que achei que fosse ficar rouca. Tanta vontade. O que eu mais queria era ver você me olhando, morrendo de tesão e sem poder fazer nada. Pelo menos, não naquela hora. Ou melhor, hora nenhuma. Você viria me encontrar no backstage e eu não estaria disponível pra você. Hoje não.

Eu adoro, enlouqueço, quando todos os acordes se calam e a minha voz praticamente some. Adoro isso nos outros primeiro, depois em mim. Eu fiz questão de abaixar, como se ajoelhasse para deitar no palco, para olhar bem pra você e ter a certeza que você não sabia onde enfiar as mãos. Aquela calça nunca ficou tão apertada. Seus braços me pareciam trêmulos, nervosos e sem lugar. Por que você não tentou me alcançar no palco? Qualquer relada no meu corpo te faria bem.

Aquela exposição toda me deixou em transe. Don't you wanna be licked?

Saí completamente molhada, prazer puro sem qualquer exaustão. Deixei o ambiente que era ensurdecedor e libidinoso. Adio."

(Violet Scott)

2 comentários:

Luiza Rudge Zanoni disse...

Olha eu aqui.
Beijo, beijo, beijo.

DIGO disse...

Desejo, vontade, tesao, ansiedade,impietuosidade......
Nos seres humanos somos feitos e regidos de cada coisa, ne?
Esse filme tem dado o q falar pelo visto. Eu aqui, morando na europa e como bom brasileiro q sou, fico navegando e saboreando as delicias da nossa terra brasilis que circulam na rede. Nao estarei ai para ver o filme, mas darei um jeito de me deleitar com ele. Leandra Leal ou Camila, uma menina, mulher, ser humano, gente. Criador ou criatura?
Eu,um homem, gay e gente tb, gente que sente e que sim admira, talvez venera essas mulheres fortes, guerreiras que antes dominadas pelos homens os enfeiticam hoje com furor e uma forca nao bruta, mostrando que bunda vende revista, mas que pra ser mulher tem que ter culhao sim, o mesmo culhao que as faz gemer, gozar , fingir, surtar, parir e amar

Músicas de Camila