Um filme dirigido por Murilo Salles com Leandra Leal.
Baseado na obra de Clarah Averbuck.

Hoje à noite dê uma boa risada, uma verdadeira gargalhada, daquela de esticar a pele da boca, vire as costas para o morcegão e vá curtir Camila, que é muito mais gostoso.

Viva um dia de Coringa!

4 comentários:

Anônimo disse...

Li o que Murillo escreveu no Globo e estou pasmo. O filme foi bancado com o meu dinheiro, sem a minha autorização, e ele ainda ocupa meia página do jornal pra pedir reserva de mercado e mais dinheiro dos outros. Fala sério.

Anônimo disse...

Não tenho o hábito de ir ao cinema nos fins de semana. Além de mais caro, costuma ser mais cheio e mais confuso. Mas, diante do apelo do diretor no jornal O GLOBO, irei prestigiar NOME PRÓPRIO no próximo domingo. Inclusive porque vi o trailer esses dias e achei bastante interessante.

Anônimo disse...

Corajoso, contundente e real são as palavras que me vieram à cabeça depois de ler o artigo do Murilo no Segundo Caderno do O Globo de hoje. Também trabalho com cinema (sou produtora) e conheço bem todas as dificuldades de se produzir atualmente. É uma batalha insana para captar e depois para filmar e depois finalizar e, por último, lançar um filme. Entendo o comentário do Olavo, acima, mas o problema é que o mecanismo está todo errado! Deveríamos ter uma estrutura que possibilitasse o lucro nas bilheterias (pois, hoje em dia, a maioria esmagadora das produções nacionais dá prejuízo, pouquíssimos são os filmes que se pagam)e com esse lucro, o produtor pagaria suas eventuais dívidas e-ou faria um novo filme, sem a necessidade de dinheiro público. Mas, para tanto, é preciso aumentar o número de salas de exibição, baixar o preço do ingresso, fazer um trabalho sério de formação de público e criar um limite para a invasão estrangeira nas salas de cinema (enfim, o que Murilo escreveu). Essas ações, sim, devem ser patrocinadas pelo Governo. Isso é investimento em cultura e é também para este fim que os nossos impostos são pagos. A estrutura deve ser subsidiada pelo Governo, não as produções (mas, atualmente, é o único modo de produzir para muitos realizadores). O Ministério da Saúde deve construir hospitais, postos de saúde, promover campanhas de vacinação, etc e o Ministério da Cultura deve construir cinemas, teatros, escolas,etc. É claro que isso levaria alguns anos para começar a dar resultado, tudo tem que ser feito com muito critério, seriedade e empenho do Ministério da Cultura, mas deve-se começar já, pois do contrário, estaremos caminhando para o fim do nosso Cinema, tão plural e criativo. Neste esquema atual, onde há um número infinitamente maior de filmes do que de salas para escoar essas produções, serão sempre privilegiados os filmes que tiverem mais dinheiro, patrocínio, elenco de famosos e distribuidoras multinacionais para lançá-los e estes mesmos filmes serão vistos por cada vez menos pessoas. E, assim, muita coisa boa deixa de ser vista... vamos gritar e tentar sobreviver ao massacre!

Nome Próprio disse...

Olavo,

o dinheiro não é seu. É público! Essa é uma grande diferença! Foi conquistado através de um edital de financiamento, de forma democrática e legal. O jornal é um espaço de discussão, onde questões como a forma que a cultura é gerida no país devem ser debatidas. Portanto, não ha nenhum absurdo como vc quer dar a entender. Inclusive, vc pelo visto não leu direito a matéria. Porque, se tivesse lido, teria percebido que a grande questão não é o mercado e sim a política estatal de financiamento dos filmes nacionais. Pois, se existe um fomento estatal para a produção de filmes, na hora desse investimento voltar e das pessoas assistirem, no momento da distribuição desses filmes, existe uma omissão total do governo. A questão, portanto, é o bom uso do dinheiro público, de fazer com que o alto investimento na produção de um filme se justifique, ou seja, que as pessoas vejam!

Músicas de Camila