PRESSBOOK
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LANÇAMENTO NACIONAL sexta-feira 18 de JULHO
Nome Próprio é o novo Longa-Metragem de Murilo Salles.
"O mundo é regido por uma gramática ontológica. As coisas e os seres são seus nomes e cada nome é próprio. Cada coisa, cada indivíduo, cada instante é uma realidade única, incomparável, incomensurável."
Octavio Paz
Nome Próprio é uma livre adaptação cinematográfica dos livros "Máquina de Pinball" e “Vida de Gato” de Clarah Averbuck e de textos publicados em seu blog pessoal na internet.
Clarah é hoje o grande talento que migrou do boom de “blogs” da internet brasileira para a literatura. Aos 27 anos já tem três livros publicados.
"Criar uma literatura espontânea, vivenciada, tecida no coração sem os ardis da cabeça. Escrever só sobre si mesmo. O poeta-obra-de-arte. Somos sagrados em nossas próprias sementes. A viagem é para dentro de si mesmo" Jack Kerouac
SINOPSE
Nome Próprio conta a história de uma jovem mulher que dedica a vida à sua paixão, escrever. Camila é intensa, complexa e corajosa. Para ela, o que interessa é construir uma trajetória como ato de afirmação. Sua vida é sua narrativa. Construir uma existência complexa o suficiente para se escrever sobre ela.
Nome próprio é um filme sobre a paixão de Camila. De sua busca por redenção. Quer a literatura como ato de revelação. Para tal, cria vínculos. Carente, os destrói. Por excesso. Por apego. Por paixão.
Nome Próprio é o olhar sobre uma personagem feminina que encara abismos e, disso, retira a força que necessita para existir. Para Camila, a vida floresce das cicatrizes de seu processo de entrega absoluta e vertiginosa.
Observação Importante (que permeia o filme):
Não é mais possível ignorar o fato que o Brasil é o pais com o maior número de usuários inscritos no ORKUT. Ou que o brasileiro é o usuário que fica mais tempo conectado à internet no mundo.
3 SINOPSES CURTAS
1- Nome Próprio conta a história de Camila, uma jovem mulher empenhada em
tornar-se escritora. Camila é intensa e corajosa, faz de sua vida sua narrativa. Encara a literatura como um ato de revelação.
2- Nome Próprio é um filme sobre transbordamento. Sobre as paixões de Camila
e seu esforço para bancá-las. Sobre uma personagem feminina que encara seus
excessos e retira disso a força que necessita para existir.
3- Nome Próprio conta a história de uma jovem mulher em busca de sua paixão.
Determinada a viver pelos textos que escreve, Camila se lança à vida com
intensidade e coragem de quem quer fazer valer sua escrita.
JUSTIFICATIVA
Nome Próprio é a procura por um personagem sem história. O que interessa é captar Camila em seu movimento. Vivendo seu tempo, assumindo suas opções, sofrendo suas angústias, suas contradições. Entregando-se a si mesma.
Camila isola-se para tornar-se escritora. Escrever compulsivamente um BLOG pessoal com suas experiências. Mas que mundo é esse que está do outro lado da linha? Enclausura-se para conectar-se, esse é o paradoxo de Camila. Levar tudo ao limite: o máximo de exposição num confinamento absoluto.
Biofilmografia de Murilo Salles
Murilo Salles é cineasta. Formado em Teoria da Informação pela ECO/UFRJ.
Estreou na direção com o longa metragem Nunca Fomos Tão Felizes, premiado com o Leopardo de Bronze do Festival de Locarno na Suiça. Com esse filme, também foi selecionado para a Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes e venceu como Melhor Filme do Júri Oficial e Popular o Festival de Brasília em1984.
Em 1989, dirigiu Faca de Dois Gumes, com o qual ganhou o prêmio de melhor diretor do Festival de Gramado de 1989.
Dirigiu o documentário Oficial da FIFA sobre a copa de Mundo de 94, Todos os Corações do Mundo.
Em1996, dirigiu Como nascem os Anjos. Ganhou pela segunda vez o prêmio de melhor diretor do Festival de Gramado e foi eleito o Melhor Filme pelo Júri Popular do Festival de Brasília. Como Nascem os Anjos também ganhou o prêmio Colón do Oro de Melhor Filme do Festival de Huelva na Espanha em 97.
Seja o que Deus quiser!,seu quinto longa,foiovencedor do Festival do Rio de 2002.
Em 2003 realizou o documentário de longa metragem, És tu, Brasil.
Produziu e fotografou Árido Movie,de Lirio Ferreira, representante brasileiro no Festival de Veneza em 2006.
Nome Próprio, de2007, é seu novo filme.
BIOFILMOGRAFIA - ATORES
LEANDRA LEAL
Camila
Leandra participou de inúmeros cursos, iniciando com o Teatro para crianças e adolescentes com Paloma Rianne e Cristina Bittencourt, seguindo com Teatro para adolescentes com Antonio Breves, Tablado, Coreografia sonora do texto com Glorinha Beuttenmüller, Voz com Márcia Tanuri, Canto popular com Eveline Hecker, Oficina de Clown com Márcio Libar, Workshop Treinamento técnico para o ator com Jesser de Souza da cia de teatro LUME, Oficina O trabalho do ator com Juliana Carneiro da Cunha, Oficina A produção Criativa do Ator e a construção poética da cena com Luis Carlos Vasconcelos, Workshop Um Caminho para o treinamento pessoal com Naomi Silman da Cia de teatro LUME, Oficina de Butoh-Ma com o coreógrafo japonês Tadashi Endo, Oficina Regras do jogo com Sotigui Kouyaté, curso de Mímica e Teatro físico módulo 1 com Luis Louis, Workshop Voz e Ação Vocal com Carlos Simoni da Cia de teatro LUME, além do Ballet Clássico.
Em 1994 participou da peça “Eles, elas e nós” com o Grupo de teatro “Te atropelo meu bem”, com direção de Antonio Breves. Nesse ano também começou a fazer o seriado “Confissões de Adolescentes” na TV Cultura/ Bandeirantes. Quatro anos depois fez o programa “Globo Ciência” e “Você decide” da TV Globo. A partir do ano seguinte participou das peças “Tiro de Misericórdia” com direção própria e de Marcelo Beauclair, “Se Correr o Bicho Pega, Se Ficar o Bicho Come” de Vianinha e Ferreira Gullar e direção de Antonio Pedro, “Tartufo de Molière” de direção de Tônio Carvalho, “Impressões do meu Quarto”, peça dela e Bianca Gismonti e direção de Leandra e Cláudio Volkart, e “Simpatia” de José Rubens Siqueira com direção de Renata Melo.
Participou das novelas “Explode Coração” em 1996, “A Indomada” em 1997, “Pecado Capital” em 1998, “O Cravo e a Rosa” em 2000, “A Senhora do Destino” em 2004, “Páginas da Vida” em 2006 e atualmente em ‘Ciranda de Pedra”, todas na TV Globo. Entre os seriados e minisséries, Leandra participou de um episódio da série “Mulher”, da minissérie “A Muralha”e “São Paulo Um só coração”, dos seriados “Brava Gente”, “Retrato Falado”, “Sítio do Pica-Pau Amarelo”, “A Grande Família”, e da microssérie “”Pastores da Noite”. E também apresenta o programa “Cine Conhecimento” na TV Futura.
No cinema seu primeiro filme foi “A Ostra e o Vento” de Walter Lima Jr., em 1997. Em 1998 participou de dois: “O Viajante” de Paulo César Sarraceni e o curta “O Maior” de Luis Fernando Petzhold. A partir de 1999 atuou nos filmes “Chato, O Rei do Brasil” de Guilherme Fontes, “Dias de Nietzsche em Turim” de Julio Bressane, “O Homem que Copiava” de Jorge Furtado, “Cazuza” de Sandra Werneck e Walter Carvalho, “Zuzú Angel” de Sérgio Rezende, “Nome Próprio” de Murilo Salles, “Se nada mais der certo” de José Eduardo Belmonte, o curta “My Favourite Things” e acabou de rodar o filme “Bonitinha mas Ordinária” de Moacir Góes, que estreará em 2009.
Além de atuar, Leandra já produziu e dirigiu alguns espetáculos. Em 2005 dirigiu o clip “Na Veia” da banda Cordel de Fogo Encantado”. Junto com Cláudio Volkart, dirigiu e produziu a peça “Impressões do meu quarto” com o texto próprio e de Bianca Gismonti, dirigiu e produziu em 2007 o Espetáculo teatral “Mercadorias e Futuro”. Como produtora, participou do “Concertos para a Juventude”, um evento beneficente. Com Fernanda Boechat e Lívia Falcão, produziu shows no Rio de Janeiro e em São Paulo com as bandas Cordel de Fogo Encantado, Seu Jorge, Paula Lima, Otto, Mundo Livre S/A, Cabruêra, Los sebosos Postizos, DJ Dolores e Orquestra imperial. E também a Berro Feira Cultural.
Leandra já ganhou muitos prêmios, são eles: Prêmio de melhor atriz no Festival de Biarritz, Melhor atriz no festival de Miami, Prêmio APCA de atriz em cinema, Melhor atriz do SESI, Prêmio Estação Unibancode revelação em Cinema, revelação de atriz no Festival de Recife, revelação do Festival de Natal, melhor atriz no Festival de S. Vicente, Cassiano Gabus Mendes, Prêmio Contigo de atriz coadjuvante, Prêmio melhores do ano de atriz coadjuvante.
JULIANO CAZARRÉ
FELIPE
Sou gaúcho, nascido em Pelotas, no sul do Rio Grande do Sul. Fui criado em Brasília, e lá me formei em Artes Cênicas em 2005. Um pouco antes, em 2004, participei do longa brasiliense 'A Concepção', filme que tenho orgulho de ter feito e que me deu oportunidade de fazer outros. O primeiro filme pós-Concepção foi o 'Nome Próprio', e sou muito grato ao Murilo e à Leandra por terem me aceitado neste projeto. Depois disso, participei do 'Tropa de Elite', do 'Magnata' e da 'Festa da Menina Morta'.
Desde o ano passado vivo em Sampa, gosto daqui, mas às vezes sinto falta do ar puro, do céu azul e do silêncio de Brasília. Nesse exato momento tem um helicóptero na minha janela...
ALEX DISDIER
Henri
Sou um ator francês que teve o imenso prazer de trabalhar numa produção brasileira com uma equipe maravilhosa. Construo minha carreira entre Nova York, onde estudei por 3 anos na American Academy of Dramatic Arts, e Paris, minha cidade natal. Trabalho em vários projetos, passeando pelo teatro, cinema e comerciais. Adoro viajar e conhecer novas culturas.
MUNIR KANAAN
Marcio
Sou paulistano da zona L(ost), sou o Munir Kanaan, de Itaquera. Brasília, só fui uma vez, mas Marcio é de lá. Sou ator, mas também tenho formação como “técnico de processamento de dados” e Marcio é rato de computador. Marcio é o Munir que não fui - graças a Deus! - foi difícil estar ali, emagrecemos juntos, as nossas Camilas se foram, nos perdemos e evaporamos juntos. De recordação, as obturações dos nossos dentes. Tenho uma asa em cada pé, fiz as tatuagens depois das filmagens e só assim experimentei que pé era pra ficar no chão. Pois é, sou apaixonado, me misturo. Depois de Márcio já fui o Walter, o Martelo e o Mosquito, executivo, assassino e fotógrafo, no teatro, no cinema e na TV, antes já fui muitos outros também, e hoje minha vida e carreira se dividem em A.M. e D.M.. Acho que agora preciso fazer um personagem milionário, com a mesma preparação que tive para ter um NOME PRÓPRIO, aí, assim, quem sabe...
DAVID KATZ
Guilherme
Paulista eu sou em todos os meus poros, e isso não é qualidade é condição. Desde pequeno fui estimulado a arte, e em especial ao teatro. Desde os dez anos passei a me dedicar à interpretação, agora com 19 e após varios cursos 5 curtas e nove peças chego ao meu primeiro longa e penso que esse foi o melhor trabalho que poderia esperar para uma estreia no cinema. Hoje estou contaminado pela literatura e pelo cinema, vou descobrindo com a vida qual é o Nome Próprio que me encanta.
ROSANNE MULHOLLAND
Paula
Descobri na atuação o meio de me comunicar com as pessoas. Dos cursos de teatro fui parar no palco e do palco fui para a telona. Sou uma pessoa discreta, gosto e dou importância ao detalhe, ao não-dito, à contradição. O cinema me deu a oportunidade de explorá-los. Atuei em 2 curtas e 7 longas. Trabalhei com diretores que admiro muito como José Eduardo Belmonte (A Concepção e Meu Mundo em Perigo), Carlos Reichembach (Falsa Loura), Murilo Salles (Nome Próprio). O cinema me encontrou e eu me encontrei no cinema.
RICARDO GARCIA
Rodrigo
Filho de diretor, eu detestava teatro. Até o dia em que tive que quebrar um galho pro papai substituindo um ator numa peça que ele dirigia. Isso me rendeu prêmio de melhor ator no Mapa Cultural do estado de São Paulo, vi que não era tão ruim assim, então fui para EAD aprender. De-lá pra cá, peças como "A Escolha do Jogador", direção de Hélio Cicero, "Clarão nas Estrelas" de Wladimir Capela, curtas metragens e até personagens como "Zorro" e "Robin Wood" em eventos para empresas. Mas Cinema, ah Cinema!!! Eu quero fazer muuuiiiiiitooooo.
GUSTAVO MACHADO
Daniel
sou Gustavo Machado. Depois de sete longas (NOME PRÓPRIO foi meu quinto), vários curta-metragens, uma cacetada de peças de teatro, leituras, performances, ensaios, cursos, enfim, depois de 17 exaustivos e tesudos anos vivendo / atuando / sendo / não sendo, Tudo que consegui foi não saber realmente quem eu sou e, incrível, sequer saber se sou, afinal, um ator. Se devo, se quero, se preciso mesmo atuar (o verbo é tão bonito!). Tudo que sei é que o conhecimento humano não se acumula (vide a própria História da Humanidade: da Grécia Antiga fomos parar na Inquisição, do Renascimento em George Bush!), é assim no Amor, cada nova história parece que anula tudo que já experimentamos e vivemos e sabemos, e um aspecto novo e revolucionário sempre acaba por nos tirar o tapete e... tombo! Na arte, no amor, na vida em geral... é tanto tombo que dá vontade de ficar no chão, é tanta bosta, todo dia, pra que se limpar?! o que é mais patético? "O que é mais nobre a ser feito"? Acho que Camila sabe isso, escreve sobre isso, vive essa porra intensamente. Camila tá vivíssima, olhando o mundo por vários buraquinhos. Olhando e enfiando a língua!
Quem é Clarah Averbuck?
No fim da década passada, o panorama da literatura brasileira estava monótono. Os grandes autores continuavam grandes, e os novos... Bem, os novos nunca deixavam de ser novos.
Então, seguindo o modelo do rock´n´roll, a renovação veio do underground. Um fanzine distribuído na internet começou a conquistar o público leitor e, consequentemente, "exportou" seus autores para o mainstream. Dessa turma, toda do Rio Grande do Sul, que escrevia no Cardoso Online, o fanzine, saíram Daniel Pellizzari, Daniel Galera e Clarah Averbuck.
O mundo da literatura não estava preparado para Clarah Averbuck, mas ela venceu na insistência e no talento. Com o blog brazileirapreta.blogspot.com, formou um exército de fiéis seguidores. Nessa época, deixou Porto Alegre e encarou São Paulo de frente.
A dureza paulistana e a paixão pela literatura resultaram em "Máquina de Pinball", lançado pela editora Conrad em 2002. O livro conta a história de Camila, um alter-ego da autora, que persegue o amor sem pausa para descanso. Ou melhor, com pequenas pausas para sexo. Ah, ela também escreve. E sofre. E bebe. E toma bolas para emagrecer, afinal, gosta-se gostosona. A “auto-referência” e a “estética beat” são os principais traços do livro, em um mundo repleto de figuras como notívagos, outsiders e afins, dos quais a artistas também fazem parte", observou o jornal "Folha de S. Paulo" na época do lançamento.
A obra também ganhou destaque em outros jornais, como "O Estado de S. Paulo", "Gazeta do Povo" e "Zero Hora", além de inúmeras revistas e sites, da Set ao UOL. "Estar fodida é sair no jornal e não possuir reais para comprá-lo", reclamava Clarah no blog.
A editora 7 Letras, percebendo o valor e potencial do Brazileira!Preta, lançou "Das Coisas Esquecidas Atrás da Estante", uma reunião de textos do site. Paralelamente, Clarah foi publicada pela primeira vez no exterior, em uma coletânea portuguesa de nome sutil: "Putas" – que quer dizer, meninas...
Enquanto esperava a publicação de "Vida de Gato", uma espécie de continuação do primeiro livro, Clarah retomou uma paixão antiga e formou o grupo: Jazzie & os Vendidos. Quando a Editora Planeta lançou seu livro, em julho de 2004, a festa foi uma performance de sua banda na Fun House em São Paulo.
Clarah Averbuck é, hoje, certamente, a mais publicada escritora que migrou do boom de "blogs" da internet brasileira. Já foram publicados, "Máquina de Pinball" pela Conrad Editores em 2002, "Das coisas esquecidas atras da estante" na coleção rocinante Editora 7 Letras, em 2003 e de "Vida de Gato" publicado pela Editora Planeta.
BIOFILMOGRAFIA EQUIPE TÉCNICA
Elena Soarez > Roteirista
Meu Nome Próprio é Elena Soarez e, no momento, tenho 43 anos, um marido, um filho e uma filha. Comecei a escrever para cinema em 95. Antes tinha me formado em Economia mas não era economista. E tinha feito um mestrado em Antropologia sem virar antropóloga. Já estava, portanto, muito nervosa.
Escrevi 3 filmes com o Andrucha, um com o Cláudio Torres, um com a Helena Solberg, outro para a O2 de São Paulo e o "Nome Próprio" com o Murilo Salles. Atualmente escrevo a segunda temporada de uma série na HBO com o Cao Hamburguer.
Dentre as coisas boas do meu ofício estão os encontros. Quando eu sento para escrever para alguém, eu sei que em alguns meses estarei, em caráter irrevogável, misturada à essa pessoa. Em "Nome Próprio" foi um prazer e uma diversão muito grande misturar-me ao Murilo, à Clarah Averbuck, à Maria Hadock Lobo, à Melanie Dimantas e mais tarde à divina Leandra Leal.
Melanie Dimantas > Roteirista
Hoje eu ouvi que um coração aberto ilumina a noite. Era um fado. Cada um carrega o seu. Eu, o meu. Camila, o dela. E você, o seu. Enredos possíveis para vidas diversas mas, ao fim do percurso, o que queremos mesmo deles é que nos levem para "casa". Fazer um filme, é isso. Deixar os corações abertos clarearem os caminhos que nos conduzem para uma mesma casa. "Nome próprio" é uma delas. Nossa casa própria.
Viviane Mosé > Redação e edição final dos textos escritos sobre a tela e narrados em off
Nasci em Vitória, com a cabeça cheia de palavras, tantas que foram escorrendo pelo canto esquerdo da boca e pelas bordas das mãos. hoje vendo, alugo, empresto letras, mas também vozes. estudei psicologia, psicanálise, filosofia. falo meus poemas no palco, argumentos elaboro em aulas e paletras. escrevi alguns livros. mas gosto mesmo de ficar sem fazer fazer nada, contemplando paredes brancas. escrevo para ver se me esvazio.
Fernanda Riscali > Diretora de Fotografia
Nasci em São Paulo em 22 de Novembro de 1969, com sol em sagitário, lua em touro e venus em escorpião. Vinda de uma família de médicos e ovelha-negra como sempre fui, resolvi contrariar todas as expectativas familiares e me direcionar para o cinema.
A paixão pela fotografia surgiu no primeiro ano da faculdade e nunca mais me deixou. Depois de trabalhar 10 anos como Assistente de Câmera, finalmente rodei meu primeiro longa como fotógrafa: Nome Próprio. Acumulei alguns outros no currículo e agora estou na Noruega, apaixonada por essa luz tangencial , pelas imagens que tenho conseguido captar diariamente e pelos Vikings que surgem pelo meu caminho. Afinal, ninguém é de ferro e a vida não é só trabalho... Camila que não me deixa mentir!
E para fazer luz, para criar imagens, é preciso acima de tudo viver, acumular experiências. Por isso sigo rodando el mundo com amor em mi corazon. sem nenhuma tatuagem, apenas cicatrizes... E a mala sempre pronta, com o fotômetro dentro, é claro, aguardando a próxima aventura!
Marcela Lordy > Diretora assistente
Com quinze anos fui para o Peru com uma amiga. No aeroporto meu pai tirou sua máquina fotográfica do peito e ensinou rapidamente todos dispositivos mecânicos. Era uma câmera profissional, uma responsabilidade, e a primeira vez que saía do país. Voltei com imagens surpreendentemente belas e uma paixão que nunca mais me abandonou. Fui estudar fotografia e depois cinema. O cinema uniu tudo o que minha personalidade precisava: Movimento. Trabalhei, e ainda trabalho, como assistente de direção em publicidade e cinema. A publicidade trouxe conhecimento técnico, destreza no set, novos amigos. O cinema, a profundidade e a complexidade de tentar encontrar equivalentes objetivos para as sensações subjetivas, e o olhar para as contradições da nossa existência. Acho encantador olhar para o momento mais importante da vida de alguém. Cada vez mais desenvolvo projetos pessoais para cinema e tenho vontade de contar minhas próprias histórias.
Pedro Paulo de Souza > Diretor de Arte
Nome Próprio: SOUZA, pedro paulo basílio de Souza.
Nasci muito branco, sol me incomoda.
To ótimo, ficando cada vez melhor,
Aceito doações.
Devolvo se não gostar, pois deve servir para alguém.
Fiz a arte do filme e um pouquinho mais.
Gosto mesmo é de falar das coisas que observo.
Gosto de fazer curau, mas tenho andado sem tempo pra isso.
Sacha Amback > Música Original
Músico, carioca, nasci em 62 e me lembro perfeitamente da copa de 70, já das outras... Morei 17 anos em São Paulo, estudei música na USP, voltei para o Rio em 90. Fui largando o piano e me apaixonando mais ainda por botões e sons estranhos. Passei um tempo tocando com um monte de gente, gravando discos e fazendo shows. Mas descobri que só queria compor trilhas. Comecei com a dança, sou parceiro do João Saldanha desde 96.
No cinema comecei com a Lucia Murat em Doces Poderes, depois Madame Satã, Ônibus 174.
O Murilo é um capítulo à parte. Eu era e ainda sou parceiro da Daisy, sua mulher, em video-instalações. Ele me abduziu. Pena que a essa altura o filme já estava praticamente finalizado. Compositor sempre chega quando o melhor da festa já acabou (as filmagens). Acho que aprendi muito sobre "intensidades" com ele. E também sobre um monte de coisas que não têm nada a ver com cinema. E ainda estou devendo um bacalhau a brás.
Mariana Pamplona Iavelberg > Figurinista
Sou paulista, tenho 36 anos , me formei em Filosofia pela USP.
Desde adolescente sou doida por cinema, do tipo que assiste seis filmes no mesmo dia, compulsivamente!
Trabalho como figurinista e roteirista e amo as duas funções igualmente. Fazer o figurino deste longa foi um aprendizado incrível. Foi um desafio ajudar a pensar e construir a personagem através de suas roupas e acessórios, que não deveriam ser "montados demais" e exageradamente desenhados. A gente pensou em seguir uma linha mais naturalista, que estivesse de acordo tanto com o gosto estético, quanto com o poder aquisitivo da Camila. O papel do figurino deveria ser o de ajudar a contar um história sem roubar demais a atenção do expectador . Aliás, nos seus melhores momentos, Camila quase sempre está muito a vontade.
Frederico Foroni > Preparação de Elenco
Gosto de sentir o ar, subir montanha e entrar em cachoeira. Na infância
levei muito tombo de bicicleta, rolemã, skate e jogando na rua. Conheci o
teatro e larguei todo o resto. Hoje, ofereço aulas para atores, dirijo
peça, vídeo, gosto de editar; os brinquedos mudaram e a cabeça cresceu, rs.
Buscando conhecer essências e aprender com o outro, encontrei "Nome
Próprio". Trabalhava no estúdio da Fátima Toledo e seria meu primeiro longa
sozinho. Meu irmão Kleider veio junto. A intensidade dos atores e o afeto
alto astral do Murilo tornaram a experiência inesquecível e transformadora.
O que mais gosto como Preparador de Elenco é o inefável. Aquilo que
acontece de improviso, no estado de presença, no ar que sai dos pulmões.
O corpo com poros. A gente toda, vivendo junta, Uma História Real.
Rodrigo Lima > Design gráfico
Cabelos castanhos, cacheados; 1,80 de puro design. com aquela pancinha de quem passou boa parte da vida no photoshop e no after effects. tenho tudo para fazer sua fantasia virar programação visual.
Inez Torres > Design gráfico
Designer formada a 10 anos, a 3 encontrei a satisfação profissional no videografismo. hoje sou feliz ingrediente da receita da pavê. essa vida é doce, mas não é bolinho...
FICHA TÉCNICA
BLOG:
Ano de Produção:2007
LANÇAMENTO NACIONAL sexta-feira 18 de JULHO
Circuito:
São Paulo: ESPAÇO UNIBANCO (Rua Augusta) Sala 3 + 2 Cinemas (a marcar)
Rio de Janeiro : ARTEPLEX Unibanco Sala 5 + 2 Cinemas (a marcar)
Santos: ESPAÇO UNIBANCO MIRAMAR - Sala 3
Porto Alegre: UNIBANCO ARTEPLEX - Sala 8
Curitiba: UNIBANCO ARTEPLEX - Sala 4
Belo Horizonte: BELAS ARTES – Sala 2
Brasília: CASA PARK
Salvador: SALA DE ARTE UFBA
Recife: Fundação Cultural Joaquim Nabuco – Derby / Sala 1
Fortaleza: DRAGÃO DO MAR - Sala 2
Belém: MOVIECOM CASTANHEIRA – Sala 4
Campinas: SHOPPING JARAGUÁ – Sala 1
Natal: MOVIECOM - Praia Shopping - Sala 3
Distribuidora:
DOWNTOWN FILMES - (55 21) 3553-1555
Marketing:
Bianca Raggio - bianca@downtownfilmes.com.br
Cristiana Cunha - cristiana@downtownfilmes.com.br
Ana Paula Bonifácio - anapaula@downtownfilmes.com.br
Assessoria de Imprensa:
F&M / PRO CULT - (55 11) 3263 0197
Margarida de Oliveira
margom@uol.com.br
Carolina Moraes
carolina@procultura.com.br
Rua Augusta, 1470 / 1º andar –
Cerqueira César 01304-001 / São Paulo / SP
DADOS TÉCNICOS
Filmado com câmera Panasonic HVX 200 no encode DVCproHD em 16:9 720p.
Colorido - Som Digital 5.1 - 120 minutos de projeção.
Um filme dirigido por Murilo Salles
Com
Leandra Leal
Elenco
Juliano Cazarré, Munir Kanaan, Reginaldo Faidi, Alex Didier, Martha Nowill,
Frank Borges, Fabio Frood, Milhem Cortaz, David Katz, Norival Rizzo, Rosanne Mulholland, Ricardo Garcia, Paulo Vasconcelos, Alan Medina, Gustavo Machado, Luciana Brites, Ricardo Galli
Roteiro
Elena Soarez . Melanie Dimantas . Murilo Salles
Redação e edição final dos textos escritos e narrados
Viviane Mosé
Produção Executiva
Flávio Frederico
Produtores Associados
Suzana Villas Boas . Lionel Combecau
Direção de Fotografia
Fernanda Riscali . Murilo Salles
Montagem
Vânia Debs
Música
Sacha Amback
Direção de Arte
Pedro Paulo Souza
Figurinos
Marina Pamplona Iavelberg
Produção de Elenco
Ingrid Souza
Direção de Produção
Priscila Torres
Diretora Assistente
Marcela Lordy
Assistente de Direção
Luciana Baptista / Hsu Chien Hsin
Design Gráfico e Letreiros
Rodrigo Lima . Inez Torres
Marcação de Cor . On Line . Composições
Bernardo Varela
Edição de Som
Virginia Flôres
Mixagem
Cláudio Valdetaro
PRODUÇÃO
Cinema Brasil Digital
Rua Redentor 150 /301
Ipanema 22421-030 Rio de Janeiro
www.cinemabrasildigital.com.br
tel: 55 21 22 67 33 36
fax: 55 21 22 87 88 11
Bruna Brasil – Produtora de Lançamento
bruna@cinemabrasildigital.com.br
Mariana S. Ximenes – Produtora Administrativa
cbd@cinemabrasildigital.com.br
Coordenação Geral - Leonardo Bittencourt
Um comentário:
Pré–Estréia do Filme: Nome Próprio
Acabo de chegar da pré-estréia do filme Nome Próprio e do bate-papo após a projeção com a presença da protagonista Leandra Leal, o Diretor Murilo Salles e da escritora Clarah Averbuck.
Durante o filme muitas passagens cotidianas foram se desenhando em minha mente, emoções e sentimentos múltiplos foram acionados a partir de frases tão bem construídas e da interpretação tão intensa de Leandra. Se um dos objetivos do diretor era impulsionar as pessoas à olharem as relações a partir da ótica feminina isso ficou expresso. De uma forma ou de outra, alguns elementos internos foram mobilizados em cada um ali presente na platéia, sentia-se isso, no silêncio, na concentração, na expectativa e no riso diante de cada cena, frase, falas, etc...
Enquanto as cenas se projetavam, eu pensava: “que narrativa intensa, inteira, verdadeira”...
“que frase visceral”... “maravilhoso isso”...
Iniciado o bate-papo, oque se vivencia não é nem sequer um debate e sim um “embate”, no qual a escritora Clarah Averbuck cujo livro adaptado gestou o filme, coloca-se de uma forma imprópria, impositiva, inadequada , diria que até mesmo imatura. Deixou claro para a platéia que não gostou do filme, iniciando sua fala, descrevendo-o como uma adaptação que transformou o filme em um filme “manco” e após várias outras colocações desrespeitosas com o diretor, com a atriz presente e inclusive com a platéia, questiona até o final do filme, em que a personagem se duplica e dialoga consigo mesma.
Lamentável!
Um debate que poderia expôr ao público o trabalho tão bem realizado de construção das personagens, seus diálogos e a sensibilidade necessária para se tratar de elementos internos e efêmeros que criam e recriam as dualidades humanas, tornou-se um embate entre a escritora, sua criatividade e sensibilidade e seu ego ofendido e demasiadamente ressentido por não concordar com a adaptação.
O interesse inicial pela leitura completa do livro esvaiu-se. A irreverência que marcou a personagem interpretada por Leandra Leal, poderia- até comparar-se com a irreverência da escritora diante do público, não fosse uma única e tênue diferença. Camila, era irreverente e inteligente, quanto à Clara, sua irreverência foi cansativa, nada profissional e ingênua, pois levou muitos à levantarem-se, irem embora .O verdadeiro útero que gerou tal filme, acabou abortando o desejo de muitos...
Sua história de poeta underground até publicações no exterior, contrapõe-se à Clara que participou ontem de uma pré-estréia em que seus sentimentos, leitura de mundo e solidão foram tão bem explorados pelo elenco e direção!
Ler seu livro???
Já nem sei se quero!
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